O protagonismo que poucos vices têm na corrida à prefeitura

O prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) foi, na quarta-feira, oficializado como candidato à reeleição. Com ele, estará o empresário e engenheiro civil Rodrigo Decimo, filiado ao PSL, que concorrerá pela primeira vez a um cargo público. A tarefa de emplacar um segundo mandato terá ainda o apoio do DEM, PTB e do Podemos, que já esteve ao lado de Sergio Cechin (Progressistas).

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Pozzobom, a partir de agora, terá a tarefa de mostrar o que foi materializado de obras e realizações na gestão tucana. Sem, por óbvio, dizer as já conhecidas ações de enfrentamento à pandemia da Covid-19 no município. O que, por si só, não será suficiente para impressionar o eleitorado. 

Dosar realizações e, principalmente, projetar a reconstrução econômica de Santa Maria são o grande desafio do prefeito Pozzobom que tentará igualar o feito dos últimos dois chefes do Executivo, Schirmer (MDB) e Valdeci (PT) que foram reeleitos. E, neste sentido, o papel de Decimo nesta caminhada é estratégico e de um protagonismo raramente dado a um vice. Até porque quase sempre é conferido ao vice um papel quase de figurante. Ou seja, ele está ali. Nada mais, não lhe é dado espaço.

HABILITADO
Decimo não é um chamarisco de votos nem é qualquer garantia que agregará apoio maciço de determinados setores à coligação. Porém, terá a função de ser uma espécie de elo de um eventual (novo) governo com os setores produtivos da cidade, tão penalizados por um modelo falho e discrepante que é o distanciamento controlado adotado pelo governador Eduardo Leite (PSDB). Além de trânsito, Decimo tem respeito e credibilidade, o que lhe conferem uma credencial respeitável. 

Se dará certo, saberemos, logo ali adiante, quando o pleito de 15 de novembro chegar. O fato é que, até aqui, poucas candidaturas têm um vice com tamanho protagonismo e responsabilidade. O currículo e a trajetória de Decimo o habilitam para tal desafio. Agora é aguardar o transcorrer do calendário eleitoral.